domingo, 7 de agosto de 2011

Especial História do Japão - Periodo Yamato

Minna, malz o atraso!! Mas voltando aii com o #EspecialHistoriadoJapão

Até o Século 3, o Japão se encontrava dividido em Vários Países. Dentre eles, o País de Yamato, que por volta do século 4 acabou quase conquistando todas as áreas do Arquipélago. Yamato superou os outros países por ter instrumentos de Ferro, enquanto as demais, ainda usavam a pedra e o bronze. Suas terras planas e férteis e sua localização topográfica, que impedia qualquer entrada de invasores, ajudou também no seu progresso!

O Governo de Yamato adotou o sistema de clã para administrar o País. "Clãs eram grupos de famílias consangüíneas que formavam a classe dominante. Cada clã tinha um chefe que representava seu grupo na Corte Imperial, recebendo do Imperador um sobrenome equivalente a um título e um cargo ministerial que era transmitido de pai para filho."


O Império de Yamato estabeleceu sua força até a peninsula coreana, de onde importou numerosos elementos culturais, como o Kanji, o Confucionismo, o Budismo e as técnicas de Artesanato.
Porém, no fim do século 4, o sistema de clã começou a entrar em conflito politico e social. Foi nessa ocasião, que o Príncipe Shotoku tornou-se regente da Imperatriz Shiko, fazendo com que abolissem esse regime.

O Reino de Yamato surgiu na Região de Nara, no sul de Honshu. O Crescimento deste Reino foi paralelo ao desenvolvimento do cultivo de Arroz e sua expansão pelo território japonês.
Quem governava o Reino Yamato era a Rainha Himiko (No Japão antigo, era normal o governo ser dirigido por mulheres)


 Em várias regiões do Japão encontram-se sepulturas da antiguidade. São túmulos de pessoas nobres, como as pirâmides do Egito.
     Antes da formação do Império Yamato não havia separação das classes sociais. Por isso, todos trabalhavam unidos e os mortos também eram sepultados em igualdade. As classes sociais começaram a surgir após o estabelecimento do Império e o seu desenvolvimento.
     A partir dessa época, os homens foram divididos em duas categorias: a dominante e a subordinada. Essa discriminação passou também, automaticamente, ao culto dos mortos; os que viviam sob o jugo eram esquecidos para sempre depois de enterrados; mesmo após a morte, os nobres eram lembrados através de túmulos monumentais, onde se oficiavam rituais fúnebres. Desta data em diante, quanto mais nobre e poderoso era o falecido, maior o túmulo onde era sepultado com seus objetos de uso cotidiano.Na província de Osaka, encontra-se o maior entre os muitos túmulos descobertos até hoje: o do Imperador Nintoku, que foi construído no 3º século da era cristã. É um amontoado de terra, que forma uma colina artificial, cercado por três canais de largura considerável. O sepulcro é monumental, pois mede 30 metros de altura e ocupa uma área de 150 mil metros quadrados. Segundo o cálculo dos especialistas, 1.000 homens trabalhando diariamente levariam quatro anos para construí-lo. Esse costume durou até o século VI, quando foi substituído pelo da cremação, de origem budista.

Tumulo do imperador Nikotoku
     
A introdução oficial do Budismo no Japão data de 538 d.C., quando o rei San Ming, de Pêkché, pequena nação peninsular, enviou uma estátua de Buda e algumas “Sutras” (escrita sagrada do Budismo) ao imperador nipônico, como sinal de confraternização. Entretanto, já antes disso, o Budismo havia se infiltrado através dos imigrantes coreanos, que o praticavam regularmente.Mas o ato de boa vontade do soberano de Pêkché veio provocar conflitos entre os ministros do Império, pois o Japão possuía já sua religião desde os tempos remotos: o Xintoismo. Embora este fosse politeísta, isto é, acreditasse na existência de numerosos deuses, muitos não queriam trocá-la pela religião budista. Contudo, um outro grupo, de mentalidade mais avançada, queria adotar a religião procedente da Índia por achá-la mais moderna. Esta foi à origem do choque entre os clãs Soga e Mononobe. Enquanto os Soga eram a favor da aceitação da nova doutrina, os Mononobe se opunham a isso, o que foi causa de sangrentas lutas entre ambos. Dentro dessa confusão, os “sutras” foram destruídos e a imagem de Buda atirada dentro de um rio. Enquanto esse conflito se desenrolava, na corte a família imperial e seus afilhados também discutiam o caso e, finalmente, chegaram à decisão unânime de aceitar o Budismo, que foi considerado uma doutrina benéfica à evolução, sendo superior ao Shintoismo em todos os pontos. Essa decisão imperial e a vitória dos Sogas contribuíram para a implantação do Budismo, religião de Shakyamuni, no “País do Sol Nascente”.


Basicamente isso que aconteceu no Periodo Yamato! 

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